Existe um grande desafio de nós professores, na inclusão de pessoas com deficiência em sala de aula.Por mais que hoje tenhamos mais acesso a tecnologia e estamos mais instruídos,ainda há muito a caminhar no que diz respeito a levar o acesso da tecnologia de forma positiva,de modo a ajudar pessoas como John(foto) a desenvolver-se,principalmente quando ainda há um grande despreparo na utilização de recursos ou acomodação em achar que pessoas como ele não aprendem.

      Muitos exemplos no Brasil a fora temos de pessoas com Down que quebraram as barreiras do preconceito e se tornaram pessoas com habilidades suficientes a ponto de serem inseridas no mercado de trabalho.

      Quando falamos de Síndrome de Down e tecnologia ,podemos imaginar que temos muito mais hoje ferramentas para fazer pessoas tão amáveis e dóceis e porque não falar inteligentes, a desenvolver-se.Temos a obrigação de nos preparar para esses clientela que a cada dia aumenta, não só Down,mais outras deficiências e transtornos também.

       John não teve oportunidade de estudar, e hoje aos 30 anos de idade vive com nossos pais em um interior distante e sem acesso a educação formal,internet e até pessoas com preparo para lidar com ele ,exceto meus pais.Nasceu em uma época em que as pessoas tinham mais preconceito que hoje e as escolas não estavam preparadas para recebê-lo.Ele não sabe ler e faz poucas atividades,até sua comunicação está comprometida,tem um coração enorme,muito carinhoso,brincalhão e inteligente,mas nasceu quando não tínhamos preparo nenhum para desenvolvê-lo,não fomos orientados por médicos e por instituições voltadas a essas pessoas.

     Hoje tenho consciência de que como docente tenho inúmeras maneiras de inserir pessoas com Síndrome de Down na sala de aula, sem distinção dos demais, pois eles têm capacidades para acompanhar os outros,e ainda com mais qualidade, pois as Tecnologias atuais podem nos servir de forte aliada nesse desafio.

Khyeslay Cardoso